Freddie Mercury apresentando Bohemian Rhapsody pela primeira vez aos demais membros do Queen

Neste dia 24 de novembro de 2019, completam-se 28 anos desde a morte de Freddie Mercury. Para relembrar a data (não para comemorar, pois, como disse meu amigo Rodrigo, “desde quando se comemora a morte de alguém??????”), resolvi fazer uma homenagem ao Freddie (de novo, porque já escrevi em outro post sobre sua morte e como essa data me marcou).

Para essa homenagem, escolhi a incomparável e única Bohemian Rhapsody. É bem conhecido o fato de que a música foi composta pelo Freddie e desenvolvida durante as gravações do álbum “A Night at the Opera”, no qual ela foi incluída. Segundo relatos, entretanto, Freddie já tocava pedaços da música desde o final dos anos 1960, criando a música em sua cabeça.

Como disse o próprio Freddie: “Bohemian Rhapsody was something that I’d wanted to do for a long while, actually. It wasn’t something I’d given much thought to on previous albums, but I just felt that when it came to the fourth album, I was going to do it. It was really three songs and I just put them together.”

Segundo Roy Thomas Baker, produtor da música e do disco, em um documentário, Freddie estava no seu apartamento e disse a Roy que ele tinha uma ideia para uma música e começou a tocar a estrutura básica no piano, ainda faltando partes da letra. Então, de repente, Freddie parou de tocar e falou animado: “Now, dears, this is where the opera section comes in” 😀 Segundo Roy, durante as gravações da parte da ópera, cada vez Freddie chegava com mais umas partes, aumentando o tamanho dessa seção, incluindo seus Galileos.

O resultado desse processo e da genialidade do Freddie e do Queen todo mundo conhece bem. Mas, como é comum, a gente fica acostumado com a música e, muitas vezes, acaba deixando de valorizar toda a beleza e grandiosidade dessa obra-prima. Pensando nisso é que resolvi fazer essa homenagem.

Imagine, por um instante, que, ao invés de construir a música aos poucos, Freddie tivesse já em sua cabeça a melodia e a letra completa da música e resolvesse, pela primeira vez, mostrar sua composição para os demais membros da banda… Melhor ainda, imagine que você é um privilegiado e que está lá, naquele momento, ao lado de Brian, Roger e John, apoiados no piano, ansiosos e curiosos para ouvir pela primeira vez uma música nova do Freddie. É esse momento que espero poder proporcionar a vocês.

Vocês vão reparar que, em diversas partes, utilizei o vocal do Freddie que não foi para versão final da música, algumas vezes, inclusive, com umas desafinadas. Isso foi proposital, nunca para depreciar, mas com o intuito de criar esse ambiente imaginário, de um Freddie extremamente ansioso para mostrar pela primeira vez sua grande composição, nervoso para saber o que os outros vão achar da música e que tinha que tocar a música inteira de uma vez, independentemente do que acontecesse.

Então, esvaziem sua mente, imaginem que estão ouvindo a música pela primeira vez, apresentada pelo próprio Freddie, bem na sua frente, tocando piano e cantando.

Simplesmente curtam! E viva Freddie para sempre! There can be only one!

 

2 comentários

  1. Marcela Marchini · novembro 24, 2019

    Maravilha de todos os Tempos
    Amo ate a Eternidade

    Curtido por 1 pessoa

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