25 anos sem Freddie Mercury: “I will be a legend”

Como não podia deixar de ser, tinha que escrever um post hoje, dia 24 de novembro de 2016, data em que se completa 25 anos desde a morte do único Freddie Mercury. Sabia que tinha que escrever algo e pensei em contar sobre a história do Queen na minha vida. Mas aí lembrei que, na verdade, já tinha escrito isso há 5 anos. Antes de criar este blog, havia criado uma página no facebook sobre música (www.facebook.com/blogpianobranco/), publicando o primeiro post exatamente há 5 anos, falando sobre os 20 anos sem Freddie Mercury.

Na época, a página nem se chamava Piano Branco. Só depois que criei este blog é que eu renomeei a página do facebook com o mesmo nome e passei a simplesmente republicar lá os posts publicados neste meu blog. Como aquele primeiro post nunca foi publicado aqui no blog, resolvi, então, apenas atualizar o texto que havia publicado há 5 anos, mas agora para lembrar dos 25 anos sem Freddie Mercury.

Impressionante que já tenha passado tanto tempo. Há 25 anos eu estava na faculdade, estudando para a última prova, de macroeconomia. Um dia antes, no sábado, eu tinha saído à noite. Quando voltei, tinha um recado do meu irmão na secretária eletrônica pedindo pra eu ligar pra ele. Como cheguei muito tarde, deixei pra ligar no dia seguinte. Só depois soube que ele tinha me ligado pra contar que o Freddie Mercury tinha assumido que estava com AIDS. Mas, no dia seguinte de manhã, minha mãe já me ligou e acordou dando a notícia que ele tinha morrido.

Fiquei super triste. Acho que só quem é fã entende como nos sentimos em relação aos nossos ídolos. Os fãs acabam se tornando quase que automaticamente amigos (lembro do primeiro encontro dos Queenriocas, em que não conhecia ninguém, mas parecia que todo mundo era amigo há anos) e vira tudo uma grande família. Pode parecer engraçado, mas foi impressionante a quantidade de gente que me ligou naquele dia. Realmente parecia que tinha perdido um membro da família. E não deixa de ser algo parecido. Na época, havia 5 anos o Queen era presença diária na minha vida. Por causa do Queen fiz amigos ao redor do mundo (pen pals na época ), aprendi sobre música (e continuo aprendendo), montei minha banda, e sempre me senti bem ouvindo as músicas, sejam as lentas ou as mais pesadas, sempre fizeram bem à minha alma.

Impressionante isso. Na época, era fã “só” há 5 anos e o Queen já era muito parte da minha vida. Hoje, o Queen faz parte da minha vida há 30 anos, bem mais da metade da minha vida. E continuo ouvindo a toda hora, continuo descobrindo coisas novas nas músicas, uma nota de guitarra perdida, um vocalzinho meio sumido ou algo diferente. E, principalmente, continuo me emocionando com as músicas do Queen, seja ouvindo, seja tocando na bateria, no piano ou na guitarra (o que consigo, claro).

Desde aquela época e até hoje também, sempre que alguém me encontra e diz: “Kiko, me lembrei de você”, é porque ou ouviu alguma música do Queen, ou viu alguma matéria sobre ou qualquer coisa relativa ao Queen ou ao Freddie Mercury. Nesses tempos mais recentes de redes sociais, sempre que me marcam em algum post, é quase certo que é porque tem alguma coisa a ver com Queen. Eu sempre brinco que é o único motivo pelo qual as pessoas lembram de mim.

Enfim, como fã, e admirador do gênio criativo e musical do Freddie Mercury, fico realmente triste imaginando quanta música boa ele não teria composto e gravado nestes 25 anos. Como a música e o mundo perderam com a morte dele. Fico feliz de ver o Brian May e o Roger Taylor ainda relembrando o Queen, antes com Paul Rodgers, hoje com Adam Lambert, mas, de fato, o Queen acabou em 1991. Mas o reinado vai continuar para sempre!

Embora seja uma história mais conhecida de quem é fã do Queen, para quem não conhece, segundo consta, o Freddie, logo no início da carreira, falou para os amigos: “I won’t be a rock star. I will be a legend!” E assim foi. E assim é. E assim sempre será.

Para homenageá-lo nesta data marcante, resolvi fazer uma versão de Don’t Stop Me Now só com o Freddie cantando e tocando piano. Assim, fica ainda mais explícita toda a potência e versatilidade de sua voz e toda a sua extrema habilidade no piano, além da sua genialidade criativa. Fica fácil entender por que ele nunca poderia ser simplesmente uma estrela do rock. Tinha que virar lenda…

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