Os solos mais bonitos do Brian May em músicas de outros artistas

Sou fã demais do Brian May, como todo mundo sabe. E quem é bom, é bom em qualquer circunstância. Além de os solos de guitarra serem sempre um dos pontos altos de cada música do Queen, os trabalhos do Brian à parte do Queen também são geniais. Nisso incluo os seus trabalhos solo, seu trabalho com o Roger e o Paul Rodgers, sua parceria com a Kerry Ellis e as diversas produções e participações em gravações de outros artistas. E é justamente sobre este último tipo de trabalho que queria escrever.

O Brian participou de diversas gravações como músico convidado tocando sua indefectível Red Special. Essas participações incluem músicas mais pesadas e músicas mais lentas, além de diversas regravações de músicas do próprio Queen, mas quase sempre com um solo inconfundível criado pelo Brian.

O que mais gosto do Brian é que, mais do que virtuosismo refletido em trocentas notas tocadas com velocidade, seus solos são marcados por notas certas e na quantidade suficiente, criando uma melodia de emocionar e arrepiar a alma. Então, nesse post, selecionei os três solos que acho mais lindos gravados pelo Brian em suas participações em músicas de outros artistas. Só pra reforçar, não considerei na seleção os trabalhos solo do Brian, nem como Queen+Paul Rodgers, nem da Kerry Ellis (que, pra mim, é um trabalho de parceria do Brian com ela).

O terceiro lugar me deu um pouco mais de trabalho para escolher. Mas os dois primeiros lugares eu nunca tive dúvida, nem a ordem de qual seria o primeiro e qual seria o segundo. Então, aí vão meus três solos preferidos, ordenados do terceiro para o primeiro.

3o lugar: If There Is a Heaven (Tony Martin)

Em terceiro lugar, acabei decidindo pelo solo na música If There Is a Heaven, de Tony Martin, vocalista que passou pelo Black Sabath. Essa música faz parte do álbum Back Where I Belong, lançado em 1992. Apesar de ter todo o estilo do Brian e de ser lindo, acho que esse solo não transmite a mesma emoção que os que ficaram em segundo e em primeiro lugar.

 

2o lugar: To Know Him Is To Love Him (Anita Dobson)

Em segundo lugar, um solo lindo demais, gravado pelo Brian na música To Know Him Is To Love Him, do álbum Talking of Love, da Anita Dobson, atual esposa do Brian. Esse álbum foi produzido pelo Brian, que tocou acho que em todas as músicas, e foi lançado em 1988, ano em que eles começaram a namorar (não sei se já rolava durante a gravação do álbum, antes ou depois).

Eu sempre amei esse solo desde que o ouvi pela primeira vez, em uma fita K7 que ganhei na época de uma correspondente (pen pal) minha da Alemanha. Essa fita tinha todas as músicas do álbum Talking of Love e mais algumas gravações raras com o Brian. Tanto que, na primeira vez que encontrei o Brian, em 1992, eu levei essa fita e dei para o Brian autografar quando o encontrei no Copacabana Palace. O Brian, amigável e atencioso, como sempre, abriu a caixa da fita e começou a ver a lista das músicas que tinha gravado nela. E eu falei pra ele justamente como eu amava o solo de To Know Him Is To Love Him 🙂

Enfim, pra quem não conhece, ouça o solo e me diga se não é de arrepiar….

 

1o lugar: Someone to Die For (Jimmy Gnecco)

E o primeiro lugar e grande campeão é o solo da música Someone to Die For, de Jimmy Gnecco, cantor e vocalista da banda Ours. Essa música foi lançada em 2004, como parte da trilha sonora do filme Spider-Man 2. Além de ser uma música linda, com uma bela melodia e arranjo, o solo do Brian é muito inspirado. Difícil dizer o que me faz gostar tanto desse solo em relação a outros do Brian, mas acho que é o crescendo do solo e a integração dela com a melodia toda da música, que, como disse, é linda. Tanto que, na verdade, eu amo o arranjo todo de guitarra da música. Vale reparar o dedilhado da guitarra quando ela entra, depois do primeiro trecho marcado só pelo piano, sem a guitarra. Aí, entra o Brian com a sua harmonia típica na Red Special. Pra terminar, depois do solo magnífico, o Brian continua solando integrado com a música. Por isso, além de colocar aqui o solo separado, vale colocar a música toda, que é um primor de arranjo.

Vi skrives!

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