Queen+Adam Lambert em Porto Alegre (A Apoteose)

Pra encerrar (finalmente) a trilogia dos shows do Queen com o Adam Lambert, posto agora sobre o show de Porto Alegre! Este show foi o melhor de todos, por motivos diversos, envolvendo o antes, o durante e o depois do show.

Porto Alegre já começou especial antes mesmo de eu chegar em Porto Alegre. Tinha chegado de volta do show do Rock In Rio às 5:30h. Dormi até umas 7:30h porque tinha que pegar meu voo pra Porto Alegre, que além de cedo, saía do Galeão (maldição da passagem mais barata…).

Cheguei no Galeão, fiz o check in e já entrei na sala de embarque. Assim que entrei, de cara vejo um cara cabeludo que conhecia bem. Ele foi pra uma lanchonete ali dentro comprar alguma coisa e eu fui atrás, lógico. Cutuquei o cara e começou o seguinte diálogo:

– EU: Posso tirar uma foto com você?
– CARA (me olhando meio assustado): Você tá me confundindo. Você não sabe quem eu sou.
– EU: Não tô confundindo, não. Eu sei quem você é.
– CARA (duvidando): Então, quem eu sou?
– EU: Você é o Pete Malandrone.
– CARA (surpreso): Ah, sim. Pode tirar a foto.

Pete Malandrone é o técnico de guitarra do Brian May há trocentos anos (desde 1994 pelo que pesquisei) e eu, como fanático pelo Brian May, que gosta de ver tudo que tem a ver com o Brian e a Red Special, claro que sabia quem ele era.

Enfim, pedi para o amigo dele que estava junto tirar a foto. Ficou meio tremida, mas ficou legal mesmo assim:

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Ainda dei uma miguezada e perguntei quando que o Brian iria pra Porto Alegre. Ele disse que não sabia. Como eu sabia que ele sabia, mas também sabia que ele não podia ficar falando, deixei pra lá. Cumprimentei o Pete, agradeci e fui embora. Quando estava indo, o Pete me chama: “Heeeey”. Eu virei, ele me fez sinal chamando pra ir até ele, meteu a mão no bolso, tirou 3 palhetas do Brian May e deu na minha mão! Fiquei maluco, agradeci de monte pra ele e saí feliz da vida! Também, olha que coisa linda!

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Fiquei ainda depois de olho, porque o Pete tava embarcando levando uma guitarra nas costas. Juro que tenho pra mim que era a “Old Lady”, ou seja, “A” Red Special original. Fiquei com raiva de não ter perguntado, mas juro que estava tão atordoado com tudo que não veio na minha cabeça isso na hora. Mas, se era, posso pelo menos saber que viajei no mesmo avião que a Old Lady. Até tirei uma foto do Pete embarcando com a guitarra….

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Cheguei em Porto Alegre e tirei o primeiro dia para encontrar amigos queridos que não via há muito tempo. Era sábado ainda e o show do Queen+AL seria na segunda-feira. No mesmo esquema que vinha desde o início (que dá pra ver nos outros posts como estava funcionando bem…. :D), eu estava relax e tinha pensado só em, talvez, na segunda de manhã tentar vê-los no hotel antes do show.

Mas, de novo, a conspiração do universo mudou um pouco os planos. Em Porto Alegre, me hospedei em um hostel hiper barato, que escolhi pelo preço e porque estava em um bairro que já conhecia e sabia que era bom, o Moinhos de Vento. Então, eis que, no sábado à noite, falando do Queen, minha amiga me disse que os artistas famosos quando estavam em Porto Alegre normalmente ficavam no Hotel Sheraton, que era grudado no hostel onde eu estava. De fato, o meu hostel estava a menos de 100 metros do Sheraton. Neste caso, fazer o que, né? Já planejei que, no dia seguinte, acordaria de boa, tomaria meu café da manhã e iria dar uma passada no Sheraton pra ver se conseguia alguma informação se o Queen ficaria ali.

Domingo então, como programado, tomei meu café da manhã no hostel tranquilamente (pero no mucho) e, quando foi umas 9:30h/10h, sai do hostel para o Sheraton para dar a minha checada básica. Mas nem precisou muito. Quando estava atravessando a rua na frente do hotel já vi 3 pessoas no caminho entre o Sheraton e a entrada do Shopping Moinho de Ventos, sendo que uma segurava uma capa muito reconhecível do The Miracle. Então, nem fui pro hotel e fui direto falar com os três, que eram simplesmente Hudson, Camila e seu namorado, Everton. Como sempre acontece com fãs do Queen, em dois segundos parecia que eram meus amigos há décadas! Muita conversa, risada, animação e expectativa.

Enfim, a ideia de dar uma “passadinha” para checar no hotel se eles ficariam lá se tornou uma infinidade de horas de alegria. Na verdade, a ideia de todos ali era tentar descobrir alguma coisa sobre se realmente eles ficariam no Sheraton e que horas chegariam. Mas, a Camila, que estava acompanhando as postagens do Queen e do Adam no Instagram pra tentar saber de algo, viu uma foto de um nascer do sol sobre o Rio postada pelo Adam. Nossa conclusão imediata foi que eles estavam vindo pra Porto Alegre. Aí, claro, já ninguém considerava mais sair dali enquanto eles não chegassem.

Nisso ficamos e algumas pessoas mais foram aparecendo, como a Nayara e a Rosane, e o Waldo. O tempo ia passando e, as pessoas que iam chegando, a gente, capitaneado pelo Hudson, conseguiu ir organizando uma fila por ordem de chegada, pra não tumultuar quando o Queen aparecesse. Nesse meio tempo, descobrimos que a foto postada pelo Adam no Instagram era, na verdade, uma foto tirada do Cristo Redentor, que eles tinham ido visitar. Mas, aí a gente já estava esperando mesmo e não queria mais sair dali, tentando descobrir os horários deles.

Chegou a hora do almoço e ninguém arredava o pé. Nem se arriscar a comprar um sanduíche do outro lado da rua a gente arriscava. Vai que, né, justo nessa hora eles chegam? Tentamos pedir uma pizza (conseguimos o telefone da pizzaria com o pessoal da recepção do Sheraton), mas se recusaram a entregar a pizza sem a gente ter um endereço certo pra dar… Nem adiantou dar a referência que era na frente do hotel, perto do shopping :DDDD

Então, o Everton foi no shopping comprar sanduíches pra gente. Quando ele estava lá, a gente achou que tinha uns carros chegando com o Queen. Ligamos pra ele e ele voltou correndo, sem os sanduíches 😀 Mas era alarme falso. Depois ele voltou e pegou os sanduíches e comemos ali na frente mesmo. Uma delícia!

Aos poucos, conseguimos informação de que eles deveriam chegar por volta das 19h. O pessoal do hotel colocou uma faixa pra separar onde estávamos da entrada do hotel, enquanto a fila ficava organizada atrás da faixa. O tempo ia passando e a ansiedade ia aumentando.

Cada carro chique que chegava, a gente se animava achando que podia ser o Queen. Então, às 20h, chega uma van que eu olhei e vi um cabelão e animei! Falei: acho que são eles! Mas era só uma mulher cabeluda 😀 Mas eis que, além da mulher cabeluda, começam a sair da van o Spike Edney, o Rufus e toda a banda de apoio. Aí começa a excitação.

Quando o Rufus apareceu, pedi pra ele tirar foto, mas ele falou “um momento” e entrou no hotel, pra não sair (parece que aprendeu com o pai…) 😀 Então, a van vai embora e começam a chegar os principais 🙂

No primeiro carro veio o Adam. Mal ele saiu do carro, veio em nossa direção. A Camila já saiu agarrando ele, toda animada 😀 Começamos todos a tirar fotos e pegar autógrafos. Um detalhe é que, estrategicamente, quando o Adam veio encontrar a gente, ele veio pelo lado, não na frente da fita que separava a gente da entrada do hotel. Digo estrategicamente porque, pra mim, isso foi planejado pra despistar a gente do Roger. Enquanto a gente estava com o Adam, o Roger chegou e entrou direto no hotel, só dando um aceno.

Congelando a cena, dois casos curiosos desse momento.

O primeiro foi que, a chegada do Roger aconteceu justamente quando eu estava pegando autógrafo do Adam. Enquanto ele estava assinando, o Roger chegou e eu vi que ele estava entrando no hotel. Então eu e mais outras pessoas gritamos: “Rogerrrrrrr, Rogerrrr”. Mas o Roger acenou e entrou no hotel. Quando olhei de volta pro Adam, vi que ele estava balançando a cabeça negativamente, como se tivesse alguma coisa errada, pegou a folha que eu tinha dado pra ele autografar, virou do outro lado e deu seu autógrafo. Não entendi bem o que houve, mas nem liguei, até porque estava preocupado que o Brian ainda ia chegar…. (a explicação do que houve fica pro final do post…).

O segundo caso curioso foi que, quando eu estava com Adam, alguém tirou uma foto minha do lado dele e postou em algum grupo de fãs do Queen no Facebook. Como tudo corre na internet, logo algum fã do Adam pegou a mesma foto e postou num grupo de fãs do Adam no facebook, com o título: “Adam com fãs em Porto Alegre” :DDD Achei engraçadíssimo, porque justo eu, que até antes do primeiro show estava falando mal do Adam, já tava saindo nas redes sociais como fã dele, e não do Queen 😀 Olha aí a cena:

Kiko no grupo do Adam Lambert  (Blog).jpgDescongelando a cena, Adam foi embora, Roger tinha entrado no hotel e, então, chega Dr. Brian May, the nicest man in the world! Como sempre, Brian dá um show de cavalheirismo e humildade. Falou com a gente, disse que só ia dar um autógrafo por pessoa, pra poder atender a todos, pediu pra gente manter a calma pra ele poder atender todo mundo, tirou fotos e autografou a Guild Red Special do Hudson e também a réplica feita pelo grande luthier Thiago Kamming, ouvindo com atenção os detalhes de como ele tinha feito a guitarra.

Quando o Brian entrou no hotel, foi aquele momento de alegria que explode em todos, todo mundo feliz, se abraçando, andando nas nuvens, algo que só quem vive esse momento sabe o que é. Todos comentando o que aconteceu e vendo o que tinha conseguido.

Só então fui olhar meus autógrafos e estranhei uma coisa. No meu papel, tinha autógrafos de Adam Lambert, Brian May e de…. Roger!?!?!?!?!?! Não entendi. Como tinha Roger ali se o Roger tinha passado reto e entrado no hotel? Só então entendi o que tinha acontecido. Quando o Adam ia dar o autógrafo pra mim, o Roger apareceu e todo mundo ficou gritando “Roger”. Deu algum revertério na cabeça do Adam e ele assinou “Roger”, em vez de assinar o nome dele 😀 Por isso que, quando voltei a olhar pra ele, ele estava balançando negativamente a cabeça, virou o papel e assinou Adam Lambert 😀 Enfim, tenho um autógrafo exclusivo do Roger Lambert!!!!!

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E assim terminou o domingo e com ele toda a minha ideia de que “não estava preocupado em tentar encontrar o Brian e o Roger de novo”… :DDDDDDDDD Estava totalmente realizado, mas, pra minha alegria, ainda tinha mais.

Segunda de manhã, repeti a programação inicial de domingo. Tomei o café da manhã no hostel e fui pra frente do hotel às 9h. Lembro que lá já estava a Fernanda, com seu vinil do Fun On Earth. Aos poucos foram chegando mais pessoas, criando o mesmo clima gostoso do dia anterior, de conversas, risos e ansiedade. Meu velho amigo Leandro chegaria em Porto Alegre naquela manhã e já tinha combinado de encontrar com ele ali no hotel, sabendo que o maior objetivo era ele tirar uma foto com o Brian.

A espera durou até às 14h, quando, depois de a banda de apoio sair, finalmente apareceu o Roger Taylor. Eu já tinha falado pra todos ali na espera o quanto Roger não era muito de dar atenção aos fãs e como eles tinham feito a estratégia no dia anterior para o Roger entrar direto no hotel sem falar com a gente. Mas, para pagar a minha língua, quando Roger estava indo direto pro carro dele, a gente gritou por ele e ele parou, se virou em nossa direção e veio falar com a gente. Segundo a Fernanda, ele foi falar com a gente porque a viu com a capa do Fun in Space, o que acho bem possível, considerando que realmente ele estava passando direto e depois voltou, ao invés de ir direto falar com a gente, o que seria o normal, porque sabiam que a gente estava ali.

Fato é que, ao contrário do esperado (ao menos por mim), Roger veio, autografou o Fun in Space da Fernanda, autografou minha camisa do musical We Will Rock You, deu mais uns poucos autógrafos e se foi. Não parou pra ficar tirando foto. Mas, o jeito do Roger ali naqueles momentos, alegre, sorridente, aparentando estar muito bem, me fez, já na hora, falar pra quem estava comigo que eu achava que o show prometia, porque o Roger estava no pique.

Então veio o Adam, que deu autógrafos e tirou fotos também, mas um pouco mais apressado que no dia anterior.

Era a vez do Brian, aquele que sempre dá atenção a todos, com tranquilidade, e que eu estava certo que finalmente tiraria foto com meu amigo Leandro. Pra minha surpresa, o Brian saiu do hotel com cabelo molhado, de quem tinha acabado de sair do banho, todo apressado. Foi até a gente, pediu desculpas que ele estava atrasado e só deu “hi-five” no pessoal que estava ali na frente da fila (incluindo eu e o Leandro) e foi embora. Fiquei bem desapontado, não por mim, que já tinha encontrado o Brian no dia anterior, mas pelo Leandro, apesar de ele ter falado que estava feliz de ter dado a mão pro Brian.

Eu e Leandro saímos, então, direto pro Gigantinho, pra garantir nosso lugar na fila. Chegamos lá e os queridos Hudson e Camila já estavam organizando a fila, com todo mundo recebendo um número na mão, pra não dar confusão! 🙂 Como podem ver, eu era o número 41.

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Com nossos lugares reservados na fila, eu e Leandro fomos então pra almoçar num restaurante na frente do Gigantinho. Enquanto a gente almoçava, o Queen passava o som e a gente ouvia tudo de lá. Foi o melhor couvert artístico da vida durante uma refeição 😀 A passagem de som continuava quando voltamos à fila e deu pra curtir mais ainda.

Então, foi aguardar até a abertura dos portões. Lá dentro, revisitando o show do Queen com o Paulo Rodgers de 2008, ficamos no mesmo lugar ao lado da passarela: Leandro, Rafael e eu, com minha querida amiga Kátia. Agora era só esperar até 21h para o show começar.

O show, claro, foi foda, e seguiu basicamente o mesmo set list, com a ausência de Save Me, como já havia comentado no post anterior. Mas, dois pontos merecem destaque nesse show. O primeiro foi que este foi o único show em que o Adam emplacou com o público uma jam session vocal, brincando e fazendo o povo todo repetir o que ele cantava. Até o Brian e o Roger entraram na jam mais pro final, no estilo mesmo que faziam com o Freddie no Queen. Ficou excelente, como dá pra ver nesse vídeo:

O segundo ponto, e o principal, que fez realmente este ser, pra mim, o melhor dos três shows do Queen+AL no Brasil, foi que, como eu havia comentado antes, o Roger realmente estava no pique! Tocou tudo e fez viradas muito além das básicas que vinha fazendo. Foi realmente fenomenal. Tanto que, como sempre curto ficar vendo o Brian tocar nos shows, em Porto Alegre curti em especial ficar vendo o Roger tocar.

Enfim, o show termina com a viagem de We Will Rock You e We Are the Champions, mas desta vez com um gostinho mais triste de saber que era o último dos três. Saímos todos do Gigantinho com aquela vontade de pegar o primeiro voo pra Buenos Aires pra ver o próximo show….

Saindo do Gigantinho, pensamos em comer alguma coisa. Mas, depois de dar uma rodada e encontrar tudo fechado (afinal, era segunda-feira, quase meia noite), resolvemos ir embora. Como o Leandro estava sem lugar pra ficar e acabou ficando no mesmo hostel que eu estava, nossos amigos nos deixaram na frente do Sheraton. Falei, então, pro Leandro, pra gente esperar e ver se encontrava o Brian. Ele estava preocupado, porque eu tinha que acordar às 4:30h pra ir pro aeroporto, enquanto ele tinha que acordar um pouco mais tarde (mas ainda bem cedo). Falei pra gente tentar um pouco, que não custava nada. Afinal, a hora que a gente quisesse ir embora, era só andar uns poucos metros e estaríamos no hostel.

De novo, ali havia apenas algumas pessoas, incluindo o Waldo, querido amigo peruano que também queria uma foto com o Brian, porque a que ele tinha conseguido tinha ficado toda tremida. Ficamos no lugar de praxe, atrás da faixa que separava da entrada do hotel, esperando pela banda.

Pouco antes da 1h chegou a banda de apoio, que basicamente entrou direto no hotel. Nem lembro direito, mas acho que o Adam chegou também e entrou.

À 1:30h, finalmente chega o Roger. Como eram menos pessoas, o clima já era pós-show, tudo estava mais tranquilo. Dei os parabéns ao Roger pelo show foda que fizeram e aproveitei pra finalmente tirar uma foto com ele (nesta saga Queen+AL só tinha pego o autógrafo dele mais cedo), que, aliás, ficou fenomenal nas lentes do excelente fotógrafo e gente finíssima Alan Brocky (que, diga-se de passagem, tirou fotos incríveis da galera com o Brian e o Roger, disponibilizando super de boa com todo mundo, inclusive comigo)!

Pouco depois, alguns membros da banda de apoio saíram para fumar na frente do hotel, incluindo o Spike e o Rufus. Tirei foto com o Rufus (pra felicidade das minhas irmãs, que adoraram ele) e acabamos tirando uma foto coletiva com o Spike Edney, juntando alguns fãs que estavam ali na frente do hotel.

Agora era só esperar o Brian, que deveria estar chegando, certo? Errado. O tempo vai passando e nada de Brian. O pessoal do hotel falou pra gente que já tinha chegado todo mundo. O Spike, meio sem paciência, falou pra gente ir embora, que não tinha mais nada pra ver ali. Eu achei estranho, porque a gente tinha ido pro hotel muito pouco depois do final do show. Então, o Brian só estaria no hotel se ele tivesse saído do palco direto pra lá, assim que tivesse terminado o show, o que pra mim era bem improvável. Ao mesmo tempo, quando deu 2:30h, achei muito estranho também que o Brian chegasse mais de uma hora depois do Roger e do resto da banda. Então, realmente comecei a ficar na dúvida.

Como estava hiper cansado depois das fotos com o Roger, Spike e Rufus, fiquei ali sentado na frente do hotel esperando, com a cabeça apoiada no braço e meio que cochilando. O Leandro falando pra gente ir pro hostel, mas eu falava pra gente esperar mais um pouco. Quando deu 2:30h, aí sim falei pro Leandro pra gente esperar mais 15 minutos. Se o Brian não chegasse, a gente ia pro hostel dormir.

Eis que, lá pras 2:40h, aparece finalmente Dr. Brian May!!!! No seu estilo amável de sempre, disse algo tipo: “oh, guys, you’re still here. It’s late…” 😀 Aí, foi tirando fotos e dando autógrafos. Eu extremamente ansioso com a câmera esperando pra tirar foto do Brian com o Leandro e com o Waldo, com medo de dar algo errado. Mas não deu e eles conseguiram suas fotos com o Brian! Do Leandro ainda foi bem legal que o Brian adorou a camiseta que ele estava usando, com uma estampa do Brian com a Red Special, claro! Eu aproveitei e peguei também autógrafo dele na minha camiseta do We Will Rock You (que o Roger já tinha autografado cedo) e tirei mais uma foto ao lado do Brian. Aproveitei pra falar pra ele que o show tinha sido maravilhoso e que o Roger estava demais 😀 Ele me olhou meio curioso e falou: “Oh yeah?” (Tipo: E eu não? :DDDDD). Agradecemos por eles terem vindo, falamos pra eles voltarem e ele disse que adoram o Brasil.

Assim, de novo, Brian entra no hotel e deixa do lado de fora vários fãs rindo de orelha a orelha, andando nas nuvens, sem acreditar ainda naquilo tudo que tinha acontecido! Pra mim, foi pra fechar os dias com Queen+Adam Lambert com chave de ouro, cravejada de diamantes e tudo de mais valioso que há! Se comecei a turnê achando que não precisava encontrar o Brian e o Roger e nem ficar muito perto do palco, encerrei a turnê vendo os 3 shows grudados no palco e totalmente feliz por ter encontrado de novo Brian e Roger (e mais o Adam) por 3 vezes também em Porto Alegre.

Felizes da vida, nos despedimos de todos e fomos eu e Leandro para o hostel. Difícil dormir depois disso tudo, acho que dormi era umas 3:30h. Acordei logo depois e fui pro aeroporto, sem poder pedir mais nada da vida, mas torcendo realmente para que Brian e Roger voltem logo. E vou ficar feliz se voltarem com o Adam (pra encerrar pagando minha língua pela última vez) 🙂

Cheers!!!

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